domingo, 16 de março de 2014

Sabores: Tempurá e Sukiyaki.

Veja receitas incríveis e leve todas as delícias da exótica gastronomia oriental para dentro da sua casa

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Tempurá
João Carlos Nascimento/O Liberal
Tempurá

Ingredientes:

Massa:
Camarões graúdos
1 gema
200ml de água
100g de farinha de trigo

Molho:
300ml de água
100ml de shoyu
50ml de saquê
1 colher de sopa rasa de hondash
1 colher de sopa bem cheia de açúcar
Gengibre e nabo ralados a gosto

Modo de Preparo:

Tire a cabeça, descasque o camarão e retire as vísceras. Faça cortes transversais na barriga e depois exprema-a com os dedos. Fatie os legumes da forma que preferir. Faça dois cortes paralelos e opostos na cenoura e entrelace as extremidades. Prepare a massa, misturando os três ingredientes com a mão. Passe o camarão na farinha, fazendo o mesmo com os legumes.

Mergulhe-os na massa e frite-os em óleo abundante a 185ºC. Espirre um pouco da massa sobre os tempurás para ficar crocante. Retire-os quando estiverem durinhos. Coloque-os em guardanapos para absorver o excesso de óleo. Para o molho, ferva todos ingredientes, menos o nabo e o gengibre. Decore o prato de modo que ele fique bem colorido.

ENFEITE: (o leque de somen, que costuma enfeitar os pratos de tempurá nos restaurantes, também é comestível; para fazê-lo, passe um pouco de massa nas extremidades do macarrão, mergulhe verticalmente no óleo e quando a extremidade se abrir mergulhe-a na massa. Segure o macarrão no óleo novamente por cerca de 10 segundos e solte-o. Com o leque aberto, espirre um pouco da massa sobre ele e retire com um hashi).

CURIOSIDADE: No Japão, o tempurá começou a ganhar popularidade entre os séculos 17 e 18, quando passou a ser oferecido nas ruas e na região da baía de Tokyo. Até então, a iguaria era pouco difundida por ser uma comida étnica dos portugueses e alemães.

Os japoneses se renderam à delícia depois que os ambulantes passaram a preparar empanados de peixe fresco. Atualmente existem até casas especializadas no prato (restaurantes chamados tempura-ya) - e chegou a diversos países como um dos pratos mais apreciados da culinária japonesa.
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Sukiyaki
João Carlos Nascimento/O Liberal
Sukiyaki

Ingredientes: 

30g de manteiga sem sal
250g de itoh konhaku (macarrão de batata)
200g de filé mignon fatiado finamente
100g de moyashi (brotos de feijão)
1 cebola média
6 folhas de acelga
½ maço de cebolinha
8 cogumelos Shiitake
200g de tofu (queijo de soja)
1 pacote de macarrão udon pré-cozido

Para o molho:

100ml de shoyu (molho de soja)
50ml de sake comum
50ml de mirim (sake doce)
15g de açúcar

Modo de Preparo:

Lave bem as folhas de acelga e corte-as em cubos (retângulos). Lave os talos da cebolinha grossa e fatie-as em pequenos talos diagonais de 5 cm. Retire os talos do cogumelo shiitake, corte em cubos de 5 cm o queijo de soja. Retire o macarrão de batata do pacote e, cuidadosamente, esprema-os com as mãos de modo que saia o máximo do soro que envolve o macarrão.

Aqueça a panela e derreta a manteiga, em seguida refogue levemente a carne sem deixar dourar. Coloque as folhas de acelga cortadas em cubos (retângulos), a cebola fatiadas em meia rodela de 1 cm de espessura, os cogumelos shiitake sem os talos e as cebolinhas cortadas em bastonettes de 5 cm de comprimento, em diagonal, além do tofu cortado em cubos.

Adicione por último o macarrão udon cozido por três minutos em água fervente. Misture todos os ingredientes do molho e adicione ao sukiyaki. Em seguida acrescente o macarrão de batata. Certifique-se de que todos os ingredientes estão dispostos de forma artística (bem arrumadinhos) e tampe a panela por 8 minutos. Retire a tampa e acrescente o broto de feijão. Deixe cozinhar por entre 4 e 8 minutos e estará pronto para servir.

CURIOSIDADE: De acordo com o chef Guilherme Shigueo Katecare, especialista em culinária oriental, o Sukiyaki tem origem camponesa e surgiu na época do Japão medieval. A palavra Sukiyaki significa assar com o rastelo, em tradução literal (Suki significa rastelo e Yaki significa assar).

Quando foi criado, os camponeses assavam as batatas-doces diretamente no fogo com o auxílio do rastelo japonês, que com seu formato peculiar facilitava o processo de cocção. Com o passar do tempo o prato ganhou valor espiritual, por promover os laços familiares, afetivos e de amizade através da mesa.

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