SESC - Aprenda a Culinária Japonesa

Culinária Japonesa: Aprenda a limpar e cortar peixe

Culinária Japonesa - Arroz Japonês

Culinária japonesa: conheça os benefícios e aprenda a fazer substituiçõe...

Características: sua cabeça é ovalada com mancha marrom atrás das guelras e coloração marrom com leves tons violeta escura no dorso. As extremidades são claras com pintas brancas arredondadas e o ventre é mais claro que o corpo. Com lábios grossos, a boca é relativamente larga e costuma terminar na altura dos grandes olhos. A nadadeira dorsal inicia na nuca, a anal na metade do corpo se estendendo até o pedúnculo da cauda, a peitoral é afinada e um pouco comprida, as laterais são curtas em relação às demais e a caudal é truncada ajudando bastante na captura das presas. Como chega a viver mais de 30 anos, sua maturidade sexual é tardia atingida por volta dos cinco anos de idade. Essa espécie apresenta ainda dimorfismo sexual sendo o macho sempre maior que a fêmea. Com carne apreciada por muitos restaurantes do país, o namorado pode chegar a mais de um metro de comprimento e ultrapassar os três quilos, mas são mais comuns exemplares de porte médio medindo cerca de 50 centímetros.

Hábitos: carnívoro, costuma ser muito agressivo principalmente durante o dia, período em que está se alimentando. Com um cardápio alternando peixes de menor tamanho, crustáceos e moluscos, seu corpo robusto, alongado e fusiforme, favorece a velocidade na hora do ataque.

Curiosidades: muitas vezes confundido, erroneamente, com o peixe batata ( Lopholatilus villarii ) que também é chamado por alguns de namorado por apresentar características marcantes muito parecidas, como por exemplo, a distribuição de seus poucos espinhos e ausência de gordura.

Onde encontrar: espécie marinha eminente e tradicional de águas tropicais. Habita todo o litoral atlântico brasileiro desde o Estado do Espírito Santo até o Rio Grande do Sul sendo demersal, ou seja, vivendo no fundo do mar acima dos 50 metros de profundidade.

Dica para pescá-lo: preferem regiões de areia, mas também podem ser encontrados em áreas de rochas, corais ou cascalhos. Estão mais ativos no verão durante o dia e costumam freqüentar áreas de cannyons e parcéis.

Presente nas gastronomias de diversas regiões do mundo, o salmão também faz muito sucesso na culinária brasileira. Símbolo de sabor e sofisticação, este peixe é considerado uma das melhores opções quando a ideia é criar pratos diferenciados, leves e surpreendentes.

Ervas finas, vegetais, mostarda, molho branco, de alcaparras ou de frutas, como o maracujá, são alguns dos condimentos que combinam com o salmão. Porém, ele é tão saboroso que apenas untado com azeite e temperado com sal e limão já fica ideal. Mais intenso ao paladar do que a maioria dos pescados, também se destaca pela consistência e textura macias. Assado ou grelhado, incrementa os sabores de seus acompanhamentos e, ao mesmo tempo, continua sendo o protagonista da receita.

Além de experimentar uma delícia gastronômica, quem ingere salmão sabe que está beneficiando a própria saúde. Estudos sugerem que um de seus componentes, o Ômega 3, ajuda a baixar a pressão sanguínea, prevenir a formação de coágulos, reduzir a gordura no sangue e regularizar a frequência cardíaca. Além disso, é fonte de proteína, sais minerais e vitamina D, fundamental para a absorção de cálcio e fortalecimento dos ossos.

Restaurante Nippon terá sua 2º participação

Prefeitura lança 5º Roteiro de Buteco

A Prefeitura de Americana e a Secretaria de Cultura e Turismo lançaram ontem (terça-feira, 17/9)

a edição de verão do projeto "Roteiro de Buteco".  O anúncio foi feito em coletiva no auditório

Villa Americana

pelo prefeito Diego De Nadai, o secretário de Cultura e Turismo de Americana, José Vicente De

Nardo, e a subsecretártia de Turismo, Priscila Paschoalino. As inscrições começam segunda-feira (23/9) e

terminam na quinta-feira (26/9), com limite de 45 bares.

"Quero, em primeiro lugar, agradecer aos donos de buteco de Americana.

Não adianta ter boas ideias se não houver a participação deles. Este projeto não podia faltar em 2013",

disse Diego.

Segundo o prefeito, a administração procura sempre alternativas para que todos tenham mais

Oportunidades de serem avaliados. "Por isso modificamos a pontuação", justificou. Nessa nova edição,

houve a introdução docritério técnico (jurados que trabalham com gourmet) e continuam o júri convidado e o

voto popular.

Pelo novo regulamento, a votação terá peso de 50% do jurado técnico, 25% do convidado e 25% do popular.

Outra novidade deste ano é a introdução da mandioca como elemento norteador dos pratos que farão

parte do festival. "Além da questão da mandioca, acho que um segundo  dispositivo da competição

deveria ser o prato da casa. Lanço a ideia agora. Dessa forma o festival continua com os critérios dos

anos anteriores",afirmou Diego.

O prefeito ressaltou ainda que o setor de bares e butecos de Americana só cresceu desde o lançamento da

primeira edição, em 2010. "Em Americana, quando começamos com esse projeto, o lazer era feito em bares

fora da cidade. Hoje, vários amigos procuram o município", afirmou Diego. Em 2010, a Secretaria de Cultura

 registrou um público de 3.500 pessoas participantes do Festival. Em 2011, nas duas edições 

(verão e inverno) o público já somou 190 mil. Ano passado (em uma única edição), o Roteiro recebeu cerca de 
290 mil pessoas.

"Este ano queremos superar a marca de público de 2012", afirmou o secretário de Cultura e Turismo,

José Vicente De Nardo. "Aumentamos os prêmios para os garçons classificados em 1º, 2º e 3º lugares.

E agora estamos pensando nas atrações do butecaria, que vai acontecer nos dias 15 e 16 de dezembro",

completou o secretário. 

Segundo o dono do Bar Riachuelo, Jadis Franciscangelis, que participa desde as primeiras edições do 
projeto,  seu estabelecimento vem crescendo em movimento e espaço com o Roteiro de Buteco. "Nosso 
comércio só melhorou nos últimos anos. É um sucesso a ideia. Quase não conseguimos dar suporte para 
atender a tanta gente que vai ao bar", afirmou. Franciscangelis disse que hoje boa parte de seus clientes é 
de outras cidades. 

"Nove horas da noite em Americana não existia mais nada. Agora temos uma vida noturna", ressalta.

Inscrições

O dono de buteco deve se inscrever na Secretaria de Cultura e Turismo, na Rua das Palmeiras, n° 8,

telefone 3408-8010, Jardim São Paulo. Ele deve preencher ficha de inscrição com os dados cadastrais

do estabelecimento, tais como razão social, nome fantasia, endereço, telefone para contato, n° do CNPJ,

n° da inscrição municipal ou estadual e nome dos proprietários ou responsáveis legais e horário de 
funcionamento. 

Deverá constar na ficha de inscrição, em campo reservado, a indicação do tira-gosto concorrente, bem 

como um pequeno descritivo do prato contendo os ingredientes básicos, a quantidade servida na porção

(em gramatura ou unidades) e o valor praticado na venda. Todos os pratos inscritos deverão conter,

obrigatoriamente, o ingrediente mandioca na sua composição.

Pelo regulamento serão analisados os seguintes quesitos: melhor tira-gosto, qualidade de serviço de bar e

melhor garçom. Durante todo o período do evento, o "butequeiro" poderá se dirigir aos estabelecimentos

participantes e consumir o tira-gosto concorrente, observando a sua apresentação, sabor e originalidade. 

Premiação

Serão premiados os três estabelecimentos melhores colocados, assim como os três garçons

melhores colocados. Os premiados serão apresentados durante o evento denominado Butecaria,

a ser organizado pela Secretaria de Cultura e Turismo. Os estabelecimentos premiados receberão

uma placa e um certificado, além de um selo especial para ser usado como material promocional.  

Os garçons premiados receberão: 1º lugar - R$ 3.000,00; 2º lugar - R$ 1.800,00 e 3º lugar - R$1.200,00.

Jurados

Além da votação popular os estabelecimentos inscritos estarão sujeitos à avaliação de jurados convidados 

e jurados técnicos, definidos pelos realizadores, que visitarão os estabelecimentos sem prévio aviso e

 identificação.

Após o consumo do prato concorrente, os jurados se identificarão e apresentarão o voucher que lhes 

dá direito apenas ao consumo do prato concorrente.

Inscrições dos músicos 

A Secretaria de Cultura e Turismo vai receber inscrições dos  músicos que quiserem participar do Festival, 

de 30 de setembro a 4 de outubro. Existe um limite de vagas. 

Serviço 

5° Festival Roteiro de Buteco: Edição de Verão 

Período de inscrição: de 23 a 26 de setembro, ou até o limite de 45 (quarenta e cinco) estabelecimentos 
inscritos. 

Período do Festival (degustação): de 1º de novembro a 8 de dezembro de 2013.

Festa de encerramento: Butecaria - 15 e 16 de dezembro de 2013, na Avenida Antonio Pinto Duarte

Inscrição: gratuita. 

Informações pelo telefone 3408-8010 

Estaremos participando pela segunda vez do Roteiro de Buteco, contamos com nossos clientes e amigos, que venha outra premiação.

Roteiro de Buteco homenageia mandioca

www.novomomento.com.br

De 1º novembro a 8 de dezembro

Vinhos e comida japonesa: Uma harmonização perfeita!

Pense rápido. Qual é a bebida que mais combina com comida japonesa? Provavelmente saquê foi a sua resposta. Muita gente questiona o que se deve ou não beber na hora de degustar sushis e sashimis. A verdade é que não existe uma resposta precisa sobre este assunto.

Não há dúvidas de que saquês, cervejas, chás, refrigerantes e até mesmo água são boas alternativas. 

Dentre todas as opções, existe um universo ainda muito pouco conhecido e explorado (e que também combina perfeitamente com todas as delícias da culinária nipônica!). Sim, nós estamos falando dos vinhos!

Todo apreciador de vinhos que se preze já pensou em harmonizá-los com a comida da terra do sol nascente. Mas afinal, vinhos tem a ver com comida japonesa? Acredite: A combinação pode ser um espetáculo!

As opções mais indicadas são os vinhos brancos, os espumantes e os rosés. Esses tipos são recomendados por causa da suavidade, que consegue sustentar e acentuar os sabores da gastronomia japonesa.

A textura delicada do peixe e a presença do shoyo, por exemplo, pedem vinhos mais leves ou vinhos brancos. Entre os espumantes, que dão um charme único para as refeições, deve-se optar pelos mais jovens e sutis.

Os vinhos rosés também são considerados parceiros perfeitos para a gastronômica japonesa, especialmente em dias quentes. A delicadeza do sushi e do sashimi, por exemplo, clamam pela sutileza de um rosé. 

NOMES DA COMIDA JAPONESA

Escrito por leonardo e 22 de junho de 2012. Postado em Notícias

Sushi – Feito com arroz e recheio. Existem vários tipos de sushi, e nomes que variam conforme o recheio.

Sashimi – É o filé do peixe cru, cuidadosamente fatiado.

Temaki – Cone feito com alga marinha e enrolado a mão recheado com arroz, e diversos outros como peixe, pepino, cogumelo e outros. A alga do temaki precisa estar bem sequinha e ser consumido na hora antes que amoleça com a umidade e fique com textura de borracha.

Yakissoba – Um macarrão semi-frito na chapa, próprio para o prato, com legumes e carne.

Hashi – Substitui os talheres, são palitinho usado para comer.

Molho shoyo – Molho feito à base de soja, muito característico da culinária oriental. Podendo ser mais salgadas e outras menos. Normalmente é despejado em um recipiente com o nome de kosara.

Wasabi – Também conhecido como raiz forte é uma raiz encontrada nas montanhas, ralada e servida como uma pasta verde. Um tempero indispensável da culinária, mas é melhor se familiarizar com a quantia que vai usar antes de arriscar consumir e também tem a função de bactericida.

Sakê – Bebida feita à base de arroz fermentado, servido num recipiente chamado Nassu junto de um potinho de sal usado para colocar sal na borda do Nassu para torna-lo mais suave. Uma interessante tradição é servir e deixar transbordar um pouco da bebida o que acredita que traz sorte.

Shimeji – Um cogumelo pequeno e Shitake um cogumelo grande, um dos pratos mais pedidos e na maioria das vezes servidos como entrada, feitos na chapa com manteiga, temperados com shoyo, saquê e sal a gosto. Também pode ser cozidos no papel alumínio e até servidos nele próprio para conservar o calor.

Niguiri sushi – Bolinho feito de arroz acompanhado de uma fatia de peixe cru por cima. Normalmente é consumido molhando o arroz do niguiri no shoyo, porem na cultura oriental o certo é molhar o peixe.

Salmão Skin – Pele de salmão grelhada servido com um molho agri-doce a base de shoyo. O shoyo é dispensável, pois pode ficar muito salgada.

Hossomaki – É o arroz e o recheio envoltos em alga marinha e conforme o recheio usado, leva um nome diferente como kapamaki, Shakemaki, Uramaki…

Kapamaki – Hossomaki feito de pepino.

Shakemaki – Hossomaki feito de salmão.

Uramaki – Hossomaki que nesse caso a alga fica do lado de dentro, firmando o arroz ao lado de fora e normalmente vem com gergelim, que além de tornar o prato mais bonito dá um sabor especial.

Califórnia – É um Hossomaki na versão americanizada de uramaki, boa opção para quem não gosta de peixe cru pois vem com kani, pepino e manga (ou abacate). Algumas vezes o sushiman inclui maionese, outras vezes cream cheese.

Djou – Salmão picado ou geléia com cebolinha, e enrolado com salmão.

Tempurá – Empanado de camarão e também empanado de legumes.

Shari – Arroz utilizado nos pratos da culinária japonesa, diferente do comum e com mais liga entre os grãos o que dá a consistência própria para se fazer pratos.

Nori – Alga marinha usada em diversos pratos.

Gengibre – É bom comer o gengibre entre um tipo de peixe e outro para neutralizar o paladar e assim poder saborear melhor cada um.

Gergelim – Muito usado no uramaki e no salmão skin, entre outros. O gergelim são essas sementinhas que estão espalhadas sobre o arroz trazendo beleza e tempero ao prato.

Nabo – Tem muitas utilidades, serve para enfeitar os pratos, pode ser também um petisco saboreado com molho shoyo e serve como um digestivo, ótimo para tirar mancha de shoyo da roupa ou da toalha de mesa. “A higiene do local e do sushiman precisa estar adequada, bem como o armazenamento, pois esses alimentos são altamente perecíveis”, explica ela.

Fonte: konansushi

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GRAFITE GANHA ESPAÇO EM FRANQUIAS DE COMIDA ORIENTAL

por Lígia Cristaldi

JÁ REPAROU? HÁ CINCO ANOS, REDES DE CULINÁRIA ORIENTAL MANTÉM PARCERIA PARA A ILUSTRAÇÃO DE AMBIENTES, CARDÁPIOS E UNIFORMES DE FUNCIONÁRIOS

O artista plástico Marcus Vinícius Enivo é quem assina os grafites nas fachadas das redes de culinária oriental Yoi! Rolls&Temaki e Wok To Go, pertencentes ao grupo Yoi!. A escolha pelo grafite para a comunicação visual das redes tem ligação com o público jovem frequentador das lojas. Rogério Frug, fundador do Grupo Yoi!, sempre foi amante da arte de rua e já conhecia o trabalho de Enivo. Por conta disso, propôs ao artista plástico que criasse algo especial para a decoração em uma das lojas da Wok to Go.

“É gratificante, para nós, termos essa parceria com o Enivo, que é um dos maiores artistas do mundo. Ter a arte dele decorando os nossos ambientes e materiais, não só atrai o público, como também demonstra a nossa vontade de fazermos com que a arte tenha reconhecimento. Não somos artistas, portanto, é nosso modo de ajudar. O bom é que também somos recompensados”, diz Rogério

A arte agradou tanto donos da franquia, quanto público, e o trabalho, então, se estendeu para as demais lojas da rede. Em troca, Rogério colabora com o artista atuando como um mecenas. Em sua última exposição internacional, por exemplo, Enivo contou com o patrocínio da Yoi/Wok to go para se apresentar na Stroke Air Fair, uma das maiores feiras de arte urbana do mundo que acontece anualmente em Munique, na Alemanha.

“Com a nossa parceria, sinto que evoluímos juntos, o trabalho de um acompanha o outro. Enquanto aumento a visibilidade do meu trabalho, posso contribuir em tornar o espaço das lojas mais agradáveis ao público”, afirma o artista.

Hoje com 27 anos, Enivo já possui 15 anos de estrada. Além dos trabalhos expostos ao ar livre, em muros pela cidade, já passou por grandes galerias nacionais e internacionais. Artista plástico de formação, Enivo comanda, junto com outros grafiteiros, a galeria A7MA, espaço cultural localizado na Vila Madalena, bairro da zona oeste de São Paulo.

Evento da Claudia Porteiro Buffet

Bem Vinho Nutricionista. Especialista em vinhos pela Wine & Spirit Education Trust. Coluna será publicada aos domingos

                       Vinhos e comida japonesa

Nutricionista Érika Mesquita

Há algum tempo, talvez uns 20 anos, era difícil imaginar que os brasileiros iriam se adaptar e gostar tanto de comida japonesa.

Peixe cru era visto por muitas pessoas com aversão.

Mais difícil ainda era pensar em uma harmonização entre vinho e a dupla sushi e sashimi.

Se pegássemos uma carta de bebidas de um restaurante japonês encontraríamos saquês,

 algumas opções de “saqueroskas” e caipirinhas e, talvez, um espumante.

Hoje, os bons restaurantes japoneses investem não apenas em saquês, mas em boas cartas de vinhos,

com opções de brancos, espumantes e tintos adequados aos seus pratos.

Essa tarefa de escolher vinhos harmonizáveis com a culinária japonesa pode parecer difícil,

mas para um profissional da área, como o sommelier, fica mais fácil. Tenho o prazer de exercer

isso no meu dia a dia de forma prazerosa e divertida, principalmente buscando não errar na harmonização.

Nesse caso, alguns cuidados básicos podem ser tomados:

- O gengibre talvez seja o ingrediente mais difícil de se harmonizar na culinária japonesa.

Ele é bastante aromático, levemente ácido, com sabor forte e picante. Poucos vinhos podem

ficar lado a lado com esse ingrediente. Então, a primeira dica é fugir dos tintos nessa hora.

Tente um branco com a uva gewürztraminer, porque é uma uva aromática e pode fazer frente

à intensidade do gengibre. Existem ótimos vinhos alemães com essa uva, mas na Alsácia (França)

e mesmo aqui na América do Sul há boas opções e preços acessíveis.

- Se não encontrar um vinho com a gewürz, tente outros vinhos também intensos em aromas,

como os sauvignon blanc e torrontés (uva branca muito importante na Argentina).

- O molho de soja é figurinha carimbada no restaurante japonês. Seu sabor salgado indica

que os vinhos tintos devem ser evitados também, principalmente porque têm uma graduação

alcoólica maior, deixando a combinação desagradável na maioria dos casos. A pimenta também

não é indicada para vinhos mais alcoólicos, porque tudo ficará “quente”.

- Os espumantes são sempre pares perfeitos para sushi e sashimi, principalmente

os secos (brut ou extra brut). São leves, delicados e não ofuscam os pratos. Além disso,

 têm uma característica que acho muito importante na harmonização: os espumantes deixam a

boca pronta para o próximo prato. Ou seja, por conta das bolhinhas de gás carbônico, o

paladar fica “limpo” para que apreciemos a próxima etapa da refeição.

Sei que muitos de vocês preferem os tintos e não estou excluindo a possibilidade de uma

harmonização interessante com a comida japonesa. Mas se você não abre mão dos tintos,

aposte nos mais leves e menos alcoólicos, como os pinot noir.

Os peixes aumentam a quantidade de Ômega 3 no organismo (Foto: Banco de Imagens)

Aproveitando a vinda do chef Sakamoto, especialista em culinária japonesa, ao Super Chef Celebridades, o site do Mais Você conversou com a nutricionista Daniela Meira sobre os benefícios destes alimentos. De acordo com ela, a grande maioria dos brasileiros consideram "culinária japonesa" o que temos nos fast food, mas a comida do país oriental não é tão parecida ao que temos no Brasil.  “A verdadeira culinária japonesa não possui abusos em temperos, sal, frituras e açúcar como estamos acostumados e por isso é considerada uma das melhores dietas, inclusive que promove a longevidade”, explica.

Sinal Vermelho

A base da culinária japonesa é natural, mas existem grandes vilões que devem ter atenção redobrada. “O molho de soja, ou molho shoyu, é um molho a base de soja rica em nutrientes. A má fama se deve ao uso do molho shoyu em pratos onde já exista a adição de sal. Esta adição não é costume dos japoneses, mas sim da nossa cultura. O ideal é dispensar o uso de sal quando a intenção é utilizar shoyu como molho”, ressalta Daniela.

Outros vilões escondidos são os molhos que acompanham o yakisoba, os temperos secos dos lámens (macarrões instantâneos), a grande quantidade de carboidrato presente no arroz (base da culinária japonesa), o açúcar, que está misturado ao arroz e aos molhos, sem esquecer das frituras, seja nos tempurás ou nos makimonos tipo hot philadelphia. “Aliás, a ingestão freqüente de sushi e sashimi, no lugar de outros combinados como arroz e feijão, requer atenção, pois os primeiros são pobres em ferro e seu consumo freqüente pode trazer carência deste nutriente”.

Sinal verde

A verdadeira culinária japonesa, tradicional, é uma das mais benéficas que existe. O que falamos até agora é com relação ao fast food japonês, que é a nossa referência. A culinária japonesa tradicional é rica em peixes, crus ou grelhados, possui muitos legumes cozidos, no vapor ou crus, arroz e feijão azuki (um excelente tipo de feijão, com mais nutrientes que o nosso carioquinha ou o preto). Por exemplo a alga, que envolve os sushis e os sashimis são ricas em cálcio.

“Os peixes contribuem para o aumento dos níveis do Ômega 3 no organismo que auxilia na diminuição dos níveis de triglicerídeos e colesterol ruim (LDL), e aumentam os níveis do colesterol bom, (HDL). As porções pequenas, típicas da culinária japonesa, estimulam a mastigação e o consumo de forma mais calma, esse tempo de mastigação induz o cérebro a emitir sensação de saciedade antes do estômago ficar completamente cheio”, explica a nutricionista.

“Além de ser uma ótima e indispensável combinação com peixes crus, a raiz forte (wasabi) ajuda no processo digestivo e é altamente bactericida. Ele é rico em potássio, cálcio, magnésio e fósforo, assim como óleos voláteis, como o óleo de mostarda e, por isso, oferece benefícios à saúde por apresentarem propriedades antibióticas”, ressalta Daniela.

“O missoshiro, sopa a base de pasta de soja (missô), ajuda a melhorar a elasticidade da pele, aumentando a quantidade de colágeno existente. Substâncias presentes no missô ajudam prevenir a morte celular provocada pela radiação”, conclui.

Cultura e culinária japonesas marcaram São Paulo

Foto: Shutterstock

Os restaurantes japoneses de São Paulo são um dos grandes legados deixados pelos milhares de imigrantes orientais que chegaram ao Brasil no século 20

Com 1,5 milhão de japoneses e descendentes, o Brasil é o país com a maior população de origem nipônica fora da nação asiática. Destes, cerca de 1 milhão estão no estado de São Paulo, o que faz com que a capital paulista seja profundamente marcada pela cultura oriental.

Os primeiros imigrantes vieram para o país no início do século passado, quando o Japão passava por uma crise em virtude da transição do regime feudal para a modernidade. O Brasil, por outro lado, necessitava de mão de obra, especialmente após a Itália proibir a imigração subsidiada de seus cidadãos.

Assim, em 1908, desembarcavam no país as primeiras 165 famílias de japoneses. Este número só cresceu com o passar dos anos. Para se ter uma ideia, em 1940 ele já chegava a 179 mil pessoas, 75% deles concentrados em São Paulo.

O principal foco desta cultura na capital paulista é o bairro da Liberdade. Lá, é possível encontrar desde as tradicionais luzes dos bairros orientais, até pórticos vermelhos de templos xintoístas, serviços de massagem e mercadinhos que vendem toda sorte de produtos feitos do outro lado do globo. Além disso, o bairro conta com uma tradicional feira realizada todos os sábados e domingos.

Outra marca da imigração japonesa está nos diversos tipos de frutas e vegetais trazidos por eles que foram incorporadas em nosso cardápio, como a maçã Fuji, a mexerica poncã e o morango, assim como as artes marciais que eles disseminaram pelo país, como judô, caratê e jiu-jítsu.

No entanto, o principal legado japonês em São Paulo está nos inúmeros restaurantes do gênero espalhados pela cidade. Entre os destaques estão o Jun Sakamoto, comandado pelo badalado chef que dá nome ao estabelecimento. Em seu menu destacam-se niguirizushis de atum gordo, cavalinha e lula polvilhada, entre outros. A casa fica na Rua Lisboa, 55, Cerqueira César, e o telefone é o (11) 3088-6019.

Outro destaque gastronômico é o Kinoshita, comandando pelo carismático chef Tsuyoshi Murakami. O restaurante japonês de alta classe se destaca não apenas pelos elaborados sushis, mas também por deliciosas sobremesas como o choco moti, um bolinho de arroz recheado com chocolate. A casa fica na Rua Jacques Félix, 405, Vila Nova Conceição. O telefone é o (11) 3849-6940.

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